O último Capítulo Da Taverna Ilustrada Da Rua
A morte de Anjo Chicharro, em 2008, e de seu irmão Godofredo (Godo), em 2016, deixaram obviamente órfã a Casa Ciriaco. Os dois estalajadeiros, ao lado da cozinheira Amparo Moreno -que pendurou o avental no ano passado-, eram a alma desse “restaurant”, que nasceu de uma casa de vinhos e que nunca deixou de ser taverna genuína.
Seus grandes ausências, apesar do vigor de tua fiel equipe, foram determinantes para enxergar morrer insuficiente a insuficiente a um dos espaços com mais história de Madrid. Seus últimos funcionários receberam uma carta de demissão no passado dia quatrorze de junho e, se nada remedia, as míticas portas vermelhas de canto de Mais com San Nicolás não voltarão a ser abertas.
Seu atual gerente, Francisco Chicharro -sobrinho dos antigos donos e conhecido entre a clientela como Paco-, isto foi comunicado aos trabalhadores. “Diz-se que acrescenta perdas. Não deu mais explicações. Também não quer responder a imprensa”, argumentou ontem um dos seus mais antigos garçons, visivelmente chateado, Santiago González. Com o marte do próximo dia 29 de junho encerra o capítulo final de um templo da gastronomia popular de madri, que a todo o momento sentado às mesas o mais proeminentes participantes da comunidade de cada momento.
“Temos tido a honra de servir os reis Felipe e Juan Carlos em diversas ocasiões. “, enumera Santiago, neste instante em pesquisa de outro emprego. Com ele, irão para a via os seus 6 companheiros. “É uma pena. Não sabemos o que vai ser nem sequer da gente nem sequer de todas as memórias que temos neste local.
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Aspiro que não fiquem a cargo dos tesouros que se mantêm”, diz apoiado na barra velha. O que vai abrigar, no futuro, esse esquinazo é ainda uma incógnita. “Temos visto um empresário chinês ir diversas vezes pra enxergar o restaurante, porém nem ao menos idéia do que você vai construir”, comentam entre eles. Ao redor de certas canas, e não há outro assunto de discussão por meio do que informou a seus compradores que lançavam o término.
“Nos dizem, por que não nos ficamos entre todos, entretanto é irreal pagar a millonada que se pede”, dizem sem se atrever a ceder um valor da operação imobiliária. Os vizinhos se o “cheirando”. “Venderam os 2 andares que tinha Godo. Uma no terceiro e outra no quinto.
Este último era o teu capricho, por ser, desde o que o anarquista Mateus Trouxa lançou a bomba contra o rei Alfonso XIII e Victoria Eugenia no dia de teu casamento (trinta e um de maio de 1906)”, conta um deles. “Nessa data Godo colocou uma coroa no monumento às vítimas do que há em frente. Paco já não o fez”, observa.
Na tarde de 30 de maio de 1906, foi intensa na redação do ABC. Torcuato Luca de Tena se reúne em teu escritório com seus homens de firmeza: Luis Romea, Anjo Maria Castell, Carlos Luis de Bacia e Daniela Pérez Rojas. Há que voltar a ver outra vez, de novo, a cobertura do casamento do Rei Afonso XIII de espanha, com Vitória Eugénia de Battenberg. Desde que, em março, no momento em que conheceu o programa do hiperlink, as reuniões acontecem pra não deixar nada ao acaso. Há que aprontar o número especial da ABC e o Branco e Preto do dia dois de junho.
Se estuda como cobrir o link de modo que não se escape detalhe algum. Os fotógrafos do ABC voltam, com urgência, à sede do jornal. Precisa afirmar e escolher as imagens. Não há nenhuma fotografia do atentado. A ótima é um parceiro de água Eduardo de Leti, em que se vê a carruagem real na estrada Maior e o cavalo de varas falecido. Há bem como uma fotografia do número oitenta e oito (nos dias de hoje 84, onde se descobre a Casa Ciriaco) a começar por onde o criminoso atirou a bomba. Mas Torcuato Luca de Tena é um homem meticuloso e não termina de estar contente.